skip to main |
skip to sidebar
Escrevo sempre um pouco de minha alma
O que me cala
O que me acalma
O que me fala
Espremo e torço as pontas de minha alma
As que me amarram
As que me esparramam
As que me dançam
Transformo em cacos de vidro os cantos de minha alma
Os que me cortam
Os que me ferem
Os que me renovam
Expresso o tecido selvagem de minha alma
Aquele que me tece
Aquele que me entontece
Aquele que me acontece
Escrevo a minha alma
Sobre a minha pele
Assim me construo
Assim me desconstruo
Nas entranhas de minhas entrelinhas
No abismo de minhas tantas peles e almas
nunca findas
M.V
Nenhum comentário:
Postar um comentário